Chegar em terras portuguesas e ver nosso Krav Maga, dá aquela sensação de orgulho de ver um trabalho dar frutos. Não importa o idioma, o sotaque, a cultura local, Krav Maga é universal, quando trocamos a roupa e vestimos o uniforme, falamos a mesma coisa, fazemos a mesma técnica, e todos os alunos fazem o mesmo exame de faixa, sempre com Grão Mestre Kobi. Isso é assegurar uniformidade e qualidade técnica.
Em 29 e 30 de junho, os alunos de Porto tiveram aulão, palestra e exame de faixa. E no sábado, 1 de julho, foi a vez dos alunos de Lisboa. É sempre uma festa quando Mestre Kobi chega, independente do local. Para os alunos que chegam para o primeiro exame de faixa, é a primeira vez que estarão com ele, e a expectativa é sempre muito grande, e isso acontece com a mesma intensidade em todos os lugares.
Alunos de diversos instrutores, independente da idade, nacionalidade, gênero, profissão, tamanho ou qualquer outra particularidade, na hora de aula, ou no momento do exame, são iguais. São mais que iguais, são cumplices. E esta cumplicidade faz brotar o sentimento de pertencimento, de família. E se todos os benefícios de aprender a se defender, da autoconfiança, segurança e habilidade física que desenvolvemos não fossem suficientes, esta união entre estranhos, onde um ajuda o outro, e todo mundo cresce junto.
O aluno de Krav Maga não compete com o outro, compete consigo mesmo, onde cada um faz tudo para ser melhor hoje do que foi ontem, e ir crescendo dia após dia. Foco, disciplina, treino, muito treino. E amizade de quem está junto no mesmo barco.
E não é só o nervosismo, as dificuldades e desafios físicos das aulas e exames que os alunos dividem. Mas também é a alegria da conquista, o orgulho de si próprio e dos colegas.
Parabenizamos todos os novos graduados, em todas as partes do mundo.
Kida.